
"O ano de 2021 é de fortalecimento do Grupo, de reforço da nossa cultura, mantendo as especificidades de cada organização e apostando nas sinergias que nos tornam mais fortes."
Alexandre Rosa, CEO da Noesis, fala sobre a integração da Noesis no Grupo Altia, os objectivos e os próximos passos.
Alexandre Rosa. CEO da Noesis, an Altia Company
Noesis, an Altia Company… Cada vez mais
Na Noesis sentimo-nos, cada vez mais, “Altia Company”. E foi com esse propósito e missão que procurámos trabalhar desde a integração no Grupo, em 2020.
Traçámos um plano para 2021-2023 com um conjunto de objetivos ambiciosos assente em cinco pilares de atuação – Pessoas, Mercados, Operações, Marketing e Controlo de Gestão. Um plano que nos permitirá crescer a um ritmo forte e aumentar a nossa “pegada” internacional, sempre com o objetivo presente – acrescentar valor aos nossos clientes.
O ano de 2021 é de fortalecimento do Grupo, de reforço da nossa cultura, mantendo as especificidades de cada organização e apostando nas sinergias que nos tornam mais fortes.
Estamos a aproximar-nos do final de 2021 com o sentimento de que este é o primeiro ano de operação enquanto Grupo Altia, mas com o otimismo e a segurança de que muitos passos importantes já estão em curso.
A criação de uma Comissão Executiva, um modelo de organização que nos permite manter uma estratégia focada no crescimento e ter uma melhor interlocução entre as duas empresas, procurando sinergias, partilha de boas práticas e uniformização de processos dentro do grupo;
No Controlo de Gestão e Financeiro, a nomeação de Luís Castro, CFO da Noesis, e membro da Comissão Executiva;
No Marketing demos passos no sentido de fortalecer as duas marcas. Além de um alinhamento estratégico para capitalizar boas práticas e troca de conhecimentos, foram realizadas várias ações de Go-to-market, em conjunto com outras iniciativas, nos diferentes mercados em que operam.
Na gestão de Pessoas partilhámos práticas e uniformizámos processos ao nível da Gestão de Recursos Humanos. Mas, mais do que isso, reforçámos os quadros do Grupo com novos talentos que vêm acrescentar força e capacidade às duas empresas;
Em Espanha, também a contratação dos primeiros recursos e consultores representou um marco importante ao nível das Operações;
Nos Mercados Internacionais assistimos aos sinais positivos que comprovam a nossa visão de que juntos somos capazes de inovar e acrescentar valor à base de clientes do Grupo.
Pouco a pouco, ultrapassaremos também as dificuldades impostas pela pandemia que nos impediram e inviabilizaram muitas das iniciativas de união entre equipas e empresas.
Certamente, há muito trabalho por fazer. Melhorar processos, criar novas sinergias e estabelecer novos laços. Esperemos que 2022 nos traga novamente mais liberdade para viajarmos e circularmos e que, desta forma, possamos estar mais juntos para continuarmos o caminho que foi iniciado em 2020.
Notícias

Relatório de resultados: continuamos o bom desempenho do segundo semestre de 2020
Altia
Recentemente, temos apresentado os resultados correspondentes ao primeiro semestre do ano, que destacam um aumento considerável dos benefícios, os quais quadruplicaram em relação aos obtidos no ano passado, apesar da quebra nas receitas.
Em conjunto, as receitas geradas neste primeiro semestre foram de 60,4 milhões de euros, o qual supõe uma diminuição de 13,3 % em relação ao mesmo período do exercício anterior (69,6 milhões de euros). Por seu lado, a EBITDA atingiu os 6,9 milhões, com uma variação percentual de +60,6 % em relação ao mesmo período do exercício anterior (4,2 milhões de euros). O rendimento líquido também aumentou até os 3,6 milhões de euros, o qual supõe uma melhoria de 360,9 % em relação ao primeiro semestre de 2020.
Com estes resultados, confirmamos mais um semestre da nossa sólida posição financeira, a qual é possível graças a uma prestação de serviços eficiente e sustentável baseada na excelente qualificação das nossas equipas, conformadas por mais de 2100 profissionais; aos serviços de qualidade que oferecemos, e a uma orientação claramente dirigida a clientes e resultados. Isto tudo resulta numa ótima posição dentro do mercado das soluções TIC, no qual desenvolvemos a nossa atividade.
Objetivo: recuperar a rentabilidade e reter o talento
Os resultados deste primeiro semestre refletem fielmente o nosso propósito para este ano, que tem estado focado em recuperar os níveis de rentabilidade anteriores à pandemia, um objetivo que significou sacrificar o volume de negócios, tal como mostra a redução de receitas este ano. De igual modo, convém salientar o nosso maior posicionamento internacional e a especialização e o crescimento que temos experimentado em áreas que têm uma grande projeção, como são a LowCode, a Data Analytics e a Quality Management, entre outras.
Em Espanha, levantaram-se maiores dificuldades devido à pressão dos salários. Referimo-nos a uma situação geral que está a viver o setor tecnológico, em que a nossa prioridade continua a ser reter talento. E é precisamente neste ponto em que estamos a colocar o foco neste 2021, tratando de fazer um grande esforço para reter o talento com que contamos, também como atrair novos talentos, o que tem originado, logicamente, uma penalização nos resultados do ano. No entanto, achamos que é um esforço que irá ter a sua compensação no futuro.
Neste início de 2021 o nosso setor tem implementado de modo geral a figura do teletrabalho como uma nova maneira de trabalho que está a fazer desaparecer em marchas forçadas os mercados laborais de proximidade; em outras palavras, agora operamos num "distrito único", competindo globalmente para atrair os melhores talentos. E isto tudo acontece num contexto do setor em que foi produzida uma concentração da oferta (operações societárias), também como da procura, com a reunificação de contratos em apenas um, pelo qual é importante crescer, mas é preciso fazê-lo organizadamente.
Pelo contrário, na Noesis apreciamos uma melhor execução nas receitas, também como na rentabilidade, graças às medidas de ajustamento implementadas em 2020, após a adquisição da companhia portuguesa, as quais estão a dar os seus frutos neste 2021. A aplicação dos estritos processos de gestão do Grupo neste negócio está a dar os frutos esperados embora ainda temos margem de melhora.
Em síntese, com os resultados semestrais de 2021, podemos afirmar que seguimos a linha proposta pelo Plano de Negócio 2021-2022 para este exercício, com uma melhora significativa da rentabilidade em relação ao primeiro semestre do ano anterior, com um balanço saneado e solvente materializado numa importante redução de dívida financeira e com uma melhor posição financeira após a soma da potencialidade da Noesis. E isto tudo num setor claramente em crescimento com potencial de continuar a fazê-lo nos próximos anos.
Ignacio Cabanas López, CFO.

Banco de España e cibersegurança, uma relação fortalecida
Altia
Começámos recentemente um contrato com o Banco de España através do qual ampliamos a nossa colaboração com a entidade em áreas relevantes de Rede e cibersegurança. O novo contrato inclui o suporte técnico, a manutenção e a evolução das suas infraestruturas de rede. Este contrato estabelece um período inicial de 3 anos.
A Altia colabora com o Banco de España desde 2004 em diferentes projetos em áreas relevantes de Rede e cibersegurança, como é o caso da proteção perimetral, a proteção de aplicações, a segurança das comunicações ou a proteção do lugar de trabalho. Com este contrato, o Banco de España aumenta a sua confiança na Altia, incluindo a operação de segurança e rede da intranet, e os elementos de acesso à rede de transações interbancárias.
Esta adjudicação consolida a área de cibersegurança da Altia, que trabalha com as últimas tendências neste segmento, e proporciona ao Banco de España uma forte oferta do ponto de vista técnico, metodológico e de experiência, ao contar com uma equipa e uma companhia que têm vindo a executar em conjunto projetos relacionados com a segurança cibernética há mais de 15 anos. Este projeto é a confirmação de uma prática de negócio que está a crescer de forma exponencial e resulta uma iniciativa estratégica para a Altia.
O serviço proposto ao Banco de España consiste em oferecer um suporte autónomo para todas as infraestruturas de rede, a publicação de aplicações e para a segurança perimetral da entidade. O serviço implementa um modelo de gestão completo, sem intervenção do Banco de España, que requer um desenvolvimento das boas práticas de ITIL v4. As funções principais do serviço abrangem do suporte técnico, a evolução de infraestruturas, a resolução de incidências até a manutenção preventiva e corretiva, e a monitorização de toda a rede (rede interna, ligações com outros bancos centrais e com entidades provadas).
Fornecemos ao Banco de España uma forte composição e organização de equipa, formada por 24 pessoas multidisciplinares e multitecnologia, que estão divididas por especialidade tecnológica. A equipa conta com mais de 10 anos de experiência em questões de cibersegurança, bem como com um vasto grau de qualificação acumulado apoiado em mais de 40 certificações em tecnologias de interconexão, interceção e colaboração de rede.
Numa altura em que a cibersegurança é um elemento chave para as instituições financeiras, o Banco de España continua a caminhar no sentido de proteger as suas infraestruturas e oferecer serviços de forma fiável, consistente e segura.

A Open Data Tenerife, a potenciar o poder dos dados
Altia
O Conselho Insular de Tenerife tem confiado na Altia para a prestação do serviço de desenvolvimento, gestão, manutenção, evolução e difusão da Open Data Tenerife, o portal de dados abertos que tem vocação de se tornar em referente da difusão de dados estadísticos.
Com este projeto, o Conselho põe a disposição dos cidadãos, as empresas, os investigadores e outras instituições públicas os recursos de informação publicados na Open Data Tenerife, num formato que facilita a sua reutilização e difusão por parte de pessoas e sistemas informáticos.
Os principais benefícios deste projeto são que permite ao Conselho oferecer visibilidade dos serviços criados com dados abertos; facilita a federação de dados abertos de outros organismos dependentes do Conselho; favorece a criação de uma comunidade e um ecossistema em Tenerife arredor dos dados abertos; aprofunda na automatização dos processos de extração, transformação e publicação de dados abertos, e garante o alinhamento dos avanços com os objetivos definidos em Tenerife 2030 e o Quadro Estratégico de Desenvolvimento Insular (MEDI) 2016-2025.
Capacidade de integração e perfis profissionais
Algumas das principais razões pelas quais a Altia tem sido a empresa escolhida são a sua capacidade de rapidamente integrar diferentes sistemas com diferentes fontes de informação, de chegar aos dados necessários, de depura-los em tempo útil para que quando sejam apresentados ainda sejam válidos (e não desatualizados) e de exibi-los através de um único ponto de acesso (Open Data). Também destaca o desenvolvimento evolutivo para a integração do GIS no portal com vista à consulta dinâmica dos dados, também como a sua representação georreferenciada através de uma aplicação.
Para isto tudo, a Altia conta com perfis profissionais de vasta experiência e elevada qualificação em tecnologias muito específicas, como a ETL (transformação de dados), a CKAN, a Python ou a CMS, todas tecnologias OpenSource. Não podemos esquecer outros perfis vitais para este projeto em que a divulgação à sociedade tem um papel predominante, como são as áreas de marketing ou a legal.
Este projeto reforça a nossa posição no tratamento de dados e a nossa colaboração com as Administrações Públicas locais no desenvolvimento e na implementação de iniciativas tendentes a facilitar a utilização de informação fidedigna por parte de cidadãos e empresas.

As nossas equipas garantem maior controlo e gestão de processos na Primark
Noesis
A Primark opera em mais de 380 lojas em 15 países na Europa e América, o que obriga ao desenvolvimento de produtos e serviços que acompanhem as exigências do mercado.
Foram assim implementados os projetos “Oracle Retail” que, desde 2017, têm como grande objetivo um maior controlo e gestão dos processos globais da Primark, necessários para a sua evolução, e sistemas “ePOS” (Point of Service), desenvolvidos pela Fujitsu, que integra com outros sistemas Primark.
O projeto "Oracle Retail" está dividido em quatro subprojetos.
Release management
Este projeto tem como objetivo proteger o ambiente produtivo, permitindo que correções e melhorias de negócios sejam implementadas de forma controlada através dos métodos de gestão, planeamento, agendamento e controlo das releases em diferentes estados e ambientes, através da redução da probabilidade de erros em produção e utilizando verificações e procedimentos formais.
Redução da probabilidade de erros em produção, aumento na qualidade de entrega, maior padronização dos processos e agilização do processo de Deploy foram alguns dos benefícios que esta unidade conseguiu gerar.
Deploy management
O objetivo principal deste projeto é garantir a qualidade de entrega do código nos ambientes não produtivos e proteger o ambiente produtivo através do recurso a uma ferramenta automatizada de gestão e implementação de Deploys, nomeadamente o FlexDeploy, bem como da agilização dos tempos de implementação, da monitorização e Controlo do código e versões implementadas em todos os ambientes e da melhoria contínua no processo de Deploy.
Este projeto garantiu que o cliente conseguisse uma redução do tempo de implementação das Releases, setup de ambientes e no alinhamento dos ambientes, uma maior confiança na entrega, redução de custos com a automação dos deploys e redução da probabilidade de erros em produção.
Madrid System Testing
O objetivo principal deste projeto foi garantir o fluxo correto da informação entre dois deploys, através do recurso a uma ferramenta de acesso ao sistema Madrid com capacidade administrativa, da garantia de que a informação é processada nas datas corretas, da monitorização e controlo dos dados corretamente entre os sistemas em questão e da execução de processos manuais quando necessário.
Com este projeto, a Primark assegurou uma melhor consistência entre sistemas, maior confiança na entrega e a redução da probabilidade de erros em produção.
Operational Acceptance Testing (OAT)
O objetivo fundamental da Noesis foi entregar a fase de OAT com sucesso para ambas as Releases, permitindo ao cliente dispor de um sistema altamente seguro e capaz de funcionar em caso de falhas.
A implementação deste projeto permitiu ao cliente usufruir de um sistema seguro, sem vulnerabilidades e com comunicações protegidas, de um plano eficaz de recuperação em tempo reduzido em caso de situação real de recuperação de Desastres (Disaster Recovery), a possibilidade de recuperação de dados, garantindo que o sistema é recuperável em caso de falha (backups e restores) e de um sistema com alta disponibilidade, resiliente e sem pontos de falha, já que permite ter todas as aplicações em normal funcionamento sem falhas de performance.
No projeto Primark ePOS – System Integrated / Performance & Operational Acceptance Testing, o objetivo principal é identificar e reportar falhas/bugs para que sejam corrigidas até que o produto final atinja a qualidade desejada / acordada e evitar erros em produção, quer a nível operacional (OAT – Operational Acceptance Testing) e Performance como a nível funcional, garantindo que o sistema reúne todos os requisitos legais e fiscais e é colocado em produção com o menor número de erros possível.
Com este projeto, o cliente garantiu a melhoria da consistência entre sistemas, uma maior confiança na entrega e a redução da probabilidade de erros em produção.
Várias equipas da Noesis estão focadas no desenvolvimento destes projetos, que já contaram ou contam ainda com a colaboração dos talentos Fábio Araújo, da área de Infrastructure Solutions, Ana Filipa Vieira, Ana Rita Santos, Ana Sofia Fernandes, André Marques, Andreia Guedes, Ângela Neves, António Rodrigues, Álvaro Leal, Bruno Ferreira, David Lopes, Fábio Barbosa, Fábio Sousa, Fábio Vieira, Juliana Sousa Travassos, Pedro Ferreira, Rafael Alves, Rodrigo Medina, Ruben Oliveira, Telma Graça e Tiago Leite, da área de Quality Management, e Bruno Pereira, Hugo Negrão, João Subtil, Marcos Rafael Soares, Pedro Miguel Paredes e Rafael Costa, da área de DevOPS & Automation.
*A referência a estes clientes é apenas para conhecimento interno. Devido aos acordos contratuais que temos com esses clientes está proibida a referência aos mesmos fora da rede interna da Noesis.

Equipa de DAAI aumenta produtividade na McDonald's
Noesis
A equipa de Data Analytics & AI desenvolveu um sistema de monitorização centralizado de vendas para a McDonald’s Portugal.
O projeto de Business Intelligence (BI) desenvolvido pela Noesis permite à marca agregar maior valor à informação gerada nos seus restaurantes, com benefício para os clientes.
A McDonald’s, que gere uma rede de mais de 180 restaurantes, em Portugal, e uma quantidade enorme de dados todos os dias, desafiou a Noesis a solucionar e a facilitar esta gestão de informação útil ao negócio que tem de ser agrupada da melhor forma.
Através de uma prova de conceito, a Noesis apurou que o fluxo de dados recebido era inconsistente e que o sistema de Business Intelligence não agregava todas as métricas necessárias para formular uma análise eficaz.
Miguel Cunha, responsável da Noesis pelo desenvolvimento do projeto na McDonald’s, explica que “era necessário contar com uma ferramenta que permitisse a análise das vendas de forma dinâmica e que assegurasse que os vários sistemas da McDonald’s estivessem interligados, integrando informação e gerando dados coerentes e com valor para o negócio.”
Foi então criada uma ferramenta para automação do processamento de dados e de gestão de fluxo de dados, utilizando a tecnologia Qlik Sense, líder no mercado na nova geração de Data Analytics, o que facilitou a criação de um repositório de dados centralizado.
João Gonçalves, adianta que o projeto visava “apresentar uma solução para monitorizar as vendas por loja, por produto e com drill down bastante detalhado”, de forma a “perceber resultados e a performance das lojas”.
O novo sistema inteligente criado tinha assim como principais objetivos ser uma fonte fiável de informação para os utilizadores finais; centralizar o fluxo de dados de diferentes fontes; melhorar a usabilidade e experiência do utilizador para análise e pesquisa de informação e, finalmente, assegurar a segurança da informação e dos dados.
O novo sistema “McDonald’s Sales Analysis”, que conta com mais de 25 medidas analíticas em 30 dimensões, tem como principais características:
- A centralização e flexibilidade para a gestão diária de grandes quantidades de fluxos de dados, correlacionando fatores e transformando dados não estruturados em valiosos insights.
- Gerador de relatórios personalizados, onde os utilizadores conseguem escolher, selecionar, exportar e relacionar diferentes dimensões, tendo em conta a sua realidade.
- Centralização de dados de diferentes métodos de pagamento.
A harmonização de dados dos vários restaurantes; a gestão de vendas, histórico de pagamentos, faturação; a automatização e atualização diária dos resultados de cada restaurante e a visibilidade e transparência dos indicadores de desempenho de vendas para restaurantes e demais áreas de interesse do negócio foram alguns dos benefícios do sistema de BI desenvolvido.
Além de Miguel Metelo da Cunha e de João Gonçalves, o projeto conta com a colaboração de Nuno Encantado Faria e Pedro Lopes.

Low-Code Solutions com novo projeto nos EUA
Noesis
A Noesis iniciou uma parceria com a farmacêutica BeiGene, que está focada na investigação, desenvolvimento e comercialização de terapias e de medicamentos inovadores.
O projeto, que arrancou no final do ano passado, inclui a implementação da plataforma OutSystems, a criação de uma fábrica de software e o objetivo inicial de desenvolvimento de cerca de 7 aplicações.
GCO Resource Plan é o nome da primeira aplicação a ser desenvolvida pela primeira equipa de trabalho. A solução, que permite o cálculo da alocação de recursos humanos necessários aos estudos clínicos, está já em fase de produção, tendo obtido uma excelente aceitação por parte do negócio e utilizadores finais, estando já a ser equacionada a sua expansão para outras áreas.
Com a entrada da segunda equipa de trabalho, teve início o desenvolvimento da Supply Chain, uma aplicação de logística de medicamentos e de materiais clínicos, que se encontra, também esta, em fase de produção, contando já com uma nova pipeline evolutiva atualmente em curso. Também em fase de desenvolvimentos evolutivos, após o seu primeiro lançamento em produção, encontra-se a aplicação CBO Budget, que tem como objetivo a gestão do budget necessário por estudo e centro clínico.
Fruto do bom trabalho desenvolvido e da ambição de expansão e forte aposta por parte da BeiGene na utilização da plataforma OutSystems, juntou-se a terceira equipa de trabalho que arrancou com o projeto MyApprovals. Em fase de utilização piloto, esta aplicação centraliza os pedidos de aprovação pendentes de várias fontes, como DocuSign, SAP Concur e SAP.
A quarta aplicação a entrar em produção foi a HR Awards, caracterizada pelo seu design e alargado público-alvo (universo de mais de 6 mil colaboradores BeiGene), que foi desenvolvida com o propósito de facilitar e tornar interativo o processo de atribuição de Prémios de Produtividade, com vista à promoção dos valores core da empresa.
Lideradas pela equipa 2, foram ainda desenvolvidas mais duas aplicações, nomeadamente a GDRS, atualmente em produção e que é uma aplicação focada na Gestão de Contratos de Fornecedores, e a Ethics Comitee Letter, atualmente em fase de testes de aceitação e que se propõe a melhorar os processos de Gestão de Contratos de Fornecedores da BeiGene.
Em linha com a forte aposta na transformação digital por parte da BeiGene, surgiu mais recentemente a necessidade de incrementar a capacidade das equipas de desenvolvimento, tendo entrado recentemente uma quarta equipa de trabalho que se encontra já a dar seguimento à fase de iniciação de uma nova aplicação, a BeRI, que procurará suprir as necessidades da BeiGene ao nível da centralização de documentação de alta importância, de uma forma global e numa empresa de dimensão elevada e com uma grande dispersão geográfica.
De acordo com José Carlos Pereira, Low-Code Solutions Director, “o balanço é bastante positivo e o feedback do cliente tem sido muito bom”.
José Carlos Pereira destaca a performance e proficiência da equipa face aos desafios. “Num contexto bastante exigente, com timelines agressivas, diferentes fusos horários, e o facto de arrancar uma fábrica de raiz, num cliente sem experiência no modelo agile, havia necessidade de paralelização de trabalho, o que requer grande coordenação e trabalho de equipa, assim como uma excelente comunicação com o cliente”.
Inicialmente coordenados por Nuno Lopes, as 4 equipas de trabalho contam atualmente com a coordenação de Tiago Fernandes, Low-Code Solutions Manager, para o desenvolvimento das aplicações acima referenciadas.
- Equipa 1: Ricardo Moreira, Alex Lima, Renata Pereira e Marcelo Borges, tendo contado inicialmente com a contribuição da Joana Martins.
- Equipa 2: Carlos Hassan, Ricardo Monteiro, Ana Carvalho e Wagner Amaral.
- Equipa 3: Ricardo Pereira, Virgílio Abrantes e Bernardo Castel-Branco, da qual fez também parte, na sua génese, o colega Miguel Rocha.
- Equipa 4: Liliana Lourenço, João Moreira, Óscar Nunes e Afonso Silva.
De forma transversal a todo o projeto, João Veras, Inês Correia, Soraia Gonçalinho e Ana Luísa Oliveira, contribuem para o apoio às quatro equipas nas vertentes de UI/UX Design, Desenvolvimento de FE e testes.
*A referência a estes clientes é apenas para conhecimento interno. Devido aos acordos contratuais que temos com esses clientes está proibida a referência aos mesmos fora da rede interna da Noesis.